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E se o problema crônico do Brasil NÃO for o fiscal?
Neste episódio #283 do Market Makers, recebemos uma verdadeira enciclopédia do mercado: Claudio Andrade, fundador da Polo Capital e com mais de 30 anos de experiência (incluindo o lendário Banco Garantia).
Claudio Andrade desafia o consenso e argumenta que o debate sobre o Brasil ficou “monotônico” e focado excessivamente no fiscal, ignorando o verdadeiro motor: o crescimento. Ele explica por que o Brasil é um país “subinvestido” e como o BNDES, no passado, acertou o diagnóstico, mas errou drasticamente no remédio (os “campeões nacionais”).
Ele expõe o que chama de “jabuticaba” brasileira: uma taxa de juro real de 10%, algo inédito no mundo, e questiona a lógica do Banco Central. Andrade faz um alerta chocante: essa política pode estar causando “danos permanentes” à oferta (no agro e varejo) e, paradoxalmente, gerando inflação futura.
Além da aula sobre Brasil, o papo cobre:
Reforma Tributária: Por que ela é um “golaço” transformacional e qual o paralelo direto com a Índia que prova seu potencial de sucesso.
EUA vs. China: A “colisão” inevitável entre os EUA (que consomem 70% do PIB) e a China (que investe 40%).
Geopolítica (Ásia): A mudança de prioridade do “crescimento” para a “segurança”, e como Coreia e Japão buscam a “iminência da bomba”.
Argentina: Por que Claudio vê uma super oportunidade com Milei (atacando a raiz do problema) e o potencial massivo de Vaca Muerta.
O Paralelo Chocante: Por que a França de hoje pode ser a Argentina de amanhã, em um processo de decadência “lento como ver tinta secar”.
No final, Claudio Andrade revela seu portfólio e por que ele está com a maior posição comprada (long) em Brasil de toda a sua vida.
Você concorda com o paralelo de que a França está seguindo o mesmo caminho de decadência da Argentina?
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O QUE NINGUÉM TE CONTA SOBRE O RISCO FISCAL DO BRASIL: “NÃO É O MAIOR PROBLEMA” | Market Makers #283
Apresentadores: Thiago Salomão (Apresentador e analista do Market Makers)
Convidado: Claudio Andrade (Fundador da Polo Capital)
#BRASIL #ECONOMIA #POLÍTICA #BOLSADEVALORES #INVESTIMENTOS #MERCADOFINANCEIRO #MARKETMAKERS #THIAGOSALOMÃO #EUA #CHINA
Trump defende queda de juros. Faz parte. Problema q no BR o mercado e a direita são hipócritas
O Pisa mostra que ele está desconectado da realidade brasileira. Jovens saem das escolas sem saber escrever, interpretar e calcular. Com a IA, provavelmente nunca alcançaremos um patamar de país bem sucedido.
Excelente aula. A Direita gosta de bons projetos, já a Esquerda adora projetos malucos, sem pé nem cabeça. No fim tudo parece igualado por números frios, quando a qualidade é o x da questão.
Cuba é um desastre. A Venezuela, a Nicarágua, a China, a Rússia são desastres. Quem comanda a destruição do Brasil em execução pelos esquerdopatas?
Vamos ao pontos:
1) O BC tem dificuldade em baixar os juros porque o câmbio e a inflação são mantidos represando recursos especulativos, nossa balança comercial positiva é completamente anulada pelos serviços e rendas enviados, além das contas de capitais. Este país já foi completamente vendido.
2) O Ibovespa estar em alta com a SELIC elevada não é um contrassenso, isso acontece porque a duration da dívida pública está se reduzindo e investimento em equities possuem maturação longa, não concorrem com investimentos atrelados à SELIC e sim com os juros de longo prazo. Os juros de longo prazo baixos, favorecem bolsa. Juros de longo prazo altos, desfavorecem bolsa. Mas juros de longo prazo impagáveis, voltam a favorecer bolsa, simplesmente porque o capital não tem mais alternativa.
Completamente desconectado da realidade da educação brasileira. Reforma tributária do Bernardo Aby foi a melhor coisa.. Temer melhor presidente .. só baboseira
Muito bom!!!
Excelente e pouco !!! Altíssimo nível! Parabéns
Uma visão bem particular: os juros reais são tão altos, pela politização das mesas de operação. O mercado precifica o Presidente da Republica, não os dados econômicos.
Porque o Banco Central não tem espaço para baixar o juros: a resposta está na própria pergunta do Thiago Salomão, que, ao iniciar o raciocínio, logo destacar que o presidente do BC e a maioria dos diretores, foi escolhido por Lula. Qualquer sinalização positiva, será imediatamente acusado agir politicamente.